[Hora]

São exatamente 00h39. Segunda-feira.
Confesso.
Tem horas que eu me deparo com palavras e imagens que me deixam sem ar, que fazem verter algumas lágrimas em meus olhos.
É dele mesmo que eu tô falando.
Dele e do amor.
De como algumas coisas são capazes de se reinventar.
Como o nunca se torna sempre. E que pode ser para sempre.
É dele mesmo.
Do amor cravado no peito, sentido e imensurável.
Eu tô falando dele.
Que machuca, atropela. Que passa por cima como um furacão.
Ele, que era nós. Mas que sempre fui eu.
E termino falando dele. Que segue intrínseco.
Que me faz ler e ver e sentir e verter algumas lágrimas em meus olhos.

Ele não tem ideia do quanto machuca.
Já são 2h30 e mais de 400 dias.
Ainda não dormi.

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